Turismo enológico no Chile

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Ruta Natureba resultou da intimidade com o vinho orgânico e biodinâmico de Didú Russo com a experiência em turismo de Artur Farias.

Trata-se de uma alternativa inteligente para quem quer fazer turismo em pequenos grupos em vinícolas com propostas mais “Naturebas”, com atendimento diferenciado, sem envolver gastos com pacotes de viagens internacionais e hospedagens. O projeto Ruta Natureba propõe três roteiros de um dia cada, visitando duas vinícolas de uma determinada região próxima a Santiago do Chile. Serão recepcionados, por exemplo, pelos brasileiros Marcos Attilio & Angela Mochi da Tunquen Wines, produtores no vale de Casablanca de alguns dos vinhos de minha predileção; a Odfjell Vineyards, com sua bela arquitetura, faz parte do roteiro do vale do Maipo, enquanto que a biodinâmica Viña Tipaume, da família Pouzet-Grez, é uma das escolhidas no vale de Cachapoal.

Os valores variam de U$135 a U$220 por pessoa. Maiores informações podem ser obtidas com o Artur Farias no email artur@321chile.cl.

Saiu no Harpers (19/3/2018)

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Henkell compra participação majoritária da Freixenet

A matéria de Lisa Riley para o site britânico Harpers  comenta que a empresa alemã de espumantes Henkell adquiriu participação de 50,7% na Freixenet, gigante catalão da cava.

O texto especula que o valor da transação seja algo perto dos 220 milhões de euros, e que os principais acionistas, entre eles José Ferrer and José Luis Bonet, mantiveram suas ações.

Os jornais espanhóis vinham traçando nos últimos meses o desenrolar da negociação.

Mas a história vem mais de longe. Há questão de dois anos, o noticiário El País abordava a polêmica da abertura dos livros para os potenciais compradores, falando explicitamente da Henkell, assunto debatido no conselho de administração entre as três famílias proprietárias.

De qualquer forma, a aquisição ainda está sujeita à aprovação das autoridades antitruste.

Saiu na Decanter (26/2/2018)

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Jefford on Monday: Lifting the veil

Na sua coluna semanal postada hoje no site inglês Decanter, Andrew Jefford faz um curioso paralelo entre 3 vinhos criados com flor: o Vin Jaune, o Jerez Fino / Manzanilla, e o Szamorodni Tokaji seco.

Aproveitando sua participação no Simpósio sobre “Vins de Voile” que ocorreu neste ano paralelo à Percée du Vin Jaune, cada vez mais badalada festa do vinho realizada no Jura, Jefford aproveita para discutir uma longa série de por quês tratados no encontro, com a participação de feras do Jerez como Jesús Barquín e Eduardo Ojeda da Equipo Navazos, e Paolo Medina da Williams & Humbert.

No texto se fala sobre as cepas de leveduras, a evolução nos processos de elaboração, os equilíbrios nesses 3 vinhos.

O título da coluna, lifting the veil, “levantando o véu” (revelando o segredo), faz uma menção bem humorada à complexidade do mecanismo de produção dessas preciosidades, utilizando designação da flor microbiana em francês, voile, véu.

Vale a leitura: www.decanter.com/wine-news/opinion/jefford-on-monday/wines-of-jura-comparison-385099/

Na foto, extrato do cartaz oficial da Percée du Vin Jaune realizada em Etoile em 3 e 4 de fevereiro deste ano.

Mercado de vinhos em 2017

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Adão Augusto Morellatto apresentou sua análise mercadológica anual de vinhos importados ‒vinhos finos e espumantes ‒ trabalho que vem fazendo há 17 anos.
O ano de 2017 viu um surpreendente crescimento de vendas de 31% em valor e 32% em volume em relação a 2016. Resumidamente pode-se destacar a contribuição expressiva de Portugal, França, Itália e Espanha, além do crescimento dos líderes Chile e Argentina; com menor participação, saltos da África do Sul, Uruguai e EUA, enquanto que Austrália, Nova Zelândia e Alemanha tiveram desempenho pior que o ano anterior.
O ranking pelo critério de valor é liderado pelo Chile, com praticamente 40% do mercado, seguido por Argentina, Portugal, França, Itália e Espanha, num total para essas seis nações exportadoras de quase 95% de market share. É curioso como os espumantes Champagne, Prosecco e Cava contribuíram para esse desempenho.
Considerando agora o critério de volume para esses países, totalizando 92% das importações, a França cai para a sexta posição. A participação do líder Chile sobe para quase 43% do volume que entrou no país.
Adão destaca o papel do ecommerce e dos supermercados, além de pequenas importadoras focadas em segmentos do mercado.
Que 2018 repita a dose!

Previsões para a safra gaúcha de uva 2018

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Se por um lado espera-se ter um volume normal de uvas na safra corrente no Rio Grande do Sul, por outro se prevê um período mais dilatado de colheita, conforme noticiário do Ibravin. O estimado por Enio Ângelo Todeschini, engenheiro agrônomo da EMATER/RS, é colher em torno de 600 mil toneladas de uvas para processamento (destinadas a elaboração de vinhos, espumantes e sucos de uva), ou 750 mil toneladas incluindo-se o consumo in natura. Oscar Ló, presidente do Ibravin, comentou que as primeiras uvas foram colhidas ainda em dezembro de 2017, antecipando cerca de 15 dias o período normal. Chardonnay e Pinot Noir foram as viníferas mais precoces. Vamos torcer para que a qualidade nas garrafas de 2018 corresponda à torcida geral.

Cartas & Vinhos nas previsões do Didú

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Didú Russo especulou possibilidades para o ano de 2018 em seu prestigioso portal. Algumas apostas como “O Vinho vai Crescer como em todo ano.” bastante prováveis; outras, como “Pagliari vai lançar seu site”, praticamente certas. Esperamos que se concretize outra aposta, “… no lançamento (do site) fará palestra sobre O Baralho e o Vinho”. Vamos aguardar.