A OIV (Organisation Internationale de la Vigne et du Vin) é uma organização intergovernamental de natureza científica e técnica, de competência reconhecida nos domínios da videira, vinho, bebidas à base de vinho, uvas de mesa, uva passa e outros produtos da vinha. A OIV lançou no seu site na semana passada um interessante trabalho, que merece … Read More
Author: Cartas & Vinhos
Saiu na Decanter (26/2/2018)
Jefford on Monday: Lifting the veil
Na sua coluna semanal postada hoje no site inglês Decanter, Andrew Jefford faz um curioso paralelo entre 3 vinhos criados com flor: o Vin Jaune, o Jerez Fino / Manzanilla, e o Szamorodni Tokaji seco.
Aproveitando sua participação no Simpósio sobre “Vins de Voile” que ocorreu neste ano paralelo à Percée du Vin Jaune, cada vez mais badalada festa do vinho realizada no Jura, Jefford aproveita para discutir uma longa série de por quês tratados no encontro, com a participação de feras do Jerez como Jesús Barquín e Eduardo Ojeda da Equipo Navazos, e Paolo Medina da Williams & Humbert.
No texto se fala sobre as cepas de leveduras, a evolução nos processos de elaboração, os equilíbrios nesses 3 vinhos.
O título da coluna, lifting the veil, “levantando o véu” (revelando o segredo), faz uma menção bem humorada à complexidade do mecanismo de produção dessas preciosidades, utilizando designação da flor microbiana em francês, voile, véu.
Vale a leitura: www.decanter.com/wine-news/opinion/jefford-on-monday/wines-of-jura-comparison-385099/
Na foto, extrato do cartaz oficial da Percée du Vin Jaune realizada em Etoile em 3 e 4 de fevereiro deste ano.
As bebidas no baralho
Jogo de cartas e bebidas ̶ principalmente vinhos ̶ são bons companheiros. Conforme local e época, fumo também acompanhava: na Alemanha na primeira metade do século 20, vários baralhos traziam propaganda de charutos e cigarros. A primeira aparição da taça de vinho nas cartas deve ter sido como naipe. O maço que se usa para … Read More
Mercado de vinhos em 2017
Adão Augusto Morellatto apresentou sua análise mercadológica anual de vinhos importados ‒vinhos finos e espumantes ‒ trabalho que vem fazendo há 17 anos.
O ano de 2017 viu um surpreendente crescimento de vendas de 31% em valor e 32% em volume em relação a 2016. Resumidamente pode-se destacar a contribuição expressiva de Portugal, França, Itália e Espanha, além do crescimento dos líderes Chile e Argentina; com menor participação, saltos da África do Sul, Uruguai e EUA, enquanto que Austrália, Nova Zelândia e Alemanha tiveram desempenho pior que o ano anterior.
O ranking pelo critério de valor é liderado pelo Chile, com praticamente 40% do mercado, seguido por Argentina, Portugal, França, Itália e Espanha, num total para essas seis nações exportadoras de quase 95% de market share. É curioso como os espumantes Champagne, Prosecco e Cava contribuíram para esse desempenho.
Considerando agora o critério de volume para esses países, totalizando 92% das importações, a França cai para a sexta posição. A participação do líder Chile sobe para quase 43% do volume que entrou no país.
Adão destaca o papel do ecommerce e dos supermercados, além de pequenas importadoras focadas em segmentos do mercado.
Que 2018 repita a dose!
Salton Gerações Antonio “Nini” Salton 2011
Para aqueles ainda descrentes na qualidade do vinho elaborado no Brasil, costumo servi-los às cegas. Isso eu faço desde 1984, quando numa reunião entre amigos um Merlot da Granja União com cerca de oito aninhos venceu seus pares do Chile, Espanha e França. Qualquer dia escrevo essa experiência com detalhes. Aconteceu o mesmo com este … Read More
Previsões para a safra gaúcha de uva 2018
Se por um lado espera-se ter um volume normal de uvas na safra corrente no Rio Grande do Sul, por outro se prevê um período mais dilatado de colheita, conforme noticiário do Ibravin. O estimado por Enio Ângelo Todeschini, engenheiro agrônomo da EMATER/RS, é colher em torno de 600 mil toneladas de uvas para processamento (destinadas a elaboração de vinhos, espumantes e sucos de uva), ou 750 mil toneladas incluindo-se o consumo in natura. Oscar Ló, presidente do Ibravin, comentou que as primeiras uvas foram colhidas ainda em dezembro de 2017, antecipando cerca de 15 dias o período normal. Chardonnay e Pinot Noir foram as viníferas mais precoces. Vamos torcer para que a qualidade nas garrafas de 2018 corresponda à torcida geral.
Cartas & Vinhos nas previsões do Didú
Didú Russo especulou possibilidades para o ano de 2018 em seu prestigioso portal. Algumas apostas como “O Vinho vai Crescer como em todo ano.” bastante prováveis; outras, como “Pagliari vai lançar seu site”, praticamente certas. Esperamos que se concretize outra aposta, “… no lançamento (do site) fará palestra sobre O Baralho e o Vinho”. Vamos aguardar.
Livro: Vinho fino brasileiro
Publicado há dois anos, a obra de Rogerio Dardeau veio se aprofundar num assunto pouco conhecido entre os apreciadores de vinhos deste país, o vinho fino brasileiro. Sim, fora meia dúzia de empresas com estrutura logística e de divulgação, o nosso vinho está injustamente longe do enófilo, com exceção do gaúcho, que o consome costumeiramente. … Read More
O que é baralho
Baralho ou cartas de jogar é um conjunto de cartões uniformes com imagens gráficas usado para jogos. De um lado apresenta número de pintas e figuras, em séries com hierarquia de valores, séries essas denominadas naipes (normalmente em número de 4); de outro lado tem dorso uniforme de forma que não possa identificar a que … Read More
Tio Pepe – Jerez Fino Muy Seco
Um vinho versátil Quando foi feita a reformulação visual da garrafa do jerez fino Tio Pepe, foram realocadas as informações que constavam no rótulo anterior: o nome do vinho e o logotipo do produtor são agora serigrafados no vasilhame, deixando mais limpa a etiqueta central, onde foi acrescido o nome da variedade de uva, a … Read More
O consumidor numa feira de vinhos
O primeiro passo antecede ao momento da feira. É importante procurar se informar sobre os produtores ali presentes; quais as características da região ali representada, conhecer um pouco da linha de vinhos de cada um deles, saber quem os importa – se forem produtos estrangeiros – e, por que não, os nomes das pessoas envolvidas … Read More
Conhecendo o vinho
Matt Kramer, jornalista de vinhos de Portland, EUA, costuma dizer que para conhecer um vinho é necessário bebê-lo em diversos momentos de sua maturação. Existe outra dimensão na compreensão do vinho: visitar aonde ele é criado, respirando o ar da região, conversando com o enólogo, vivendo e compreendendo o ambiente onde a bebida nasceu. Posso … Read More